A Organização Mundial de Saúde estimou que, no fim de 2019, vivessem em todo o mundo 38 milhões de pessoas com o VIH.1
Atualmente, a medição da concentração de HIV-1 RNA no plasma do sangue (conhecida como carga viral do VIH) utilizando ensaios
de diagnóstico molecular baseados em ácido nucleico foi estabelecida como o padrão de cuidados na avaliação
do prognóstico e da resposta à terapêutica anti-retroviral do paciente positivo para VIH. A avaliação dos níveis de carga viral
é um forte fator preditivo da taxa de progressão da doença e, isoladamente ou em combinação com contagens de linfócitos T CD4, tem um elevado valor de prognóstico.2-7
A necessidade de um teste rápido da carga viral do VIH com flexibilidade para se adaptar a quaisquer requisitos de produção e acesso aleatório para amostras urgentes é maior do que nunca, porque cada paciente individual merece os melhores cuidados.
(1) WHO HIV/AIDS Key Fact updates July 2020. Acedido em julho 2020. https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/hiv-aids
(2) Katzenstein DA, et all. The relation of virologic and immunologic markers to clinical outcomes after nucleoside therapy in HIV-infected adults with 200 to 500 CD4 cells per cubic millimeter. AIDS Clinical Trials Group Study 175 Virology Study Team. N Engl J Med. 10 out 1996;335(15):1091-8.
(3)Mellors JW, et al. Plasma viral load and CD4+ lymphocytes as prognostic markers of HIV-1 infection. Ann Intern Med. 15 Jun 1997;126(12):946-54.
(4)Mellors JW, et al. Prognosis in HIV-1 infection predicted by the quantity of virus in plasma. Science. 24 mai 1996;272(5265):1167-70.
(5)O'Brien WA, et al Changes in plasma HIV-1 RNA and CD4+ lymphocyte counts and the risk of progression to AIDS. Veterans Affairs Cooperative Study Group on AIDS. N Engl J Med. 15 fev 1996;334(7):426-31.
(6) Ruiz L, et al. Quantitative HIV-1 RNA as a marker of clinical stability and survival in a cohort of 302 patients with a mean CD4 cell count of 300 x 10(6)/l. Aids. Set 1996;10(11):F39-44.
(7)Saag MS, et al. HIV viral load markers in clinical practice. Nat Med. Jun 1996;2(6):625-9.